30 novembro, 2007

20 novembro, 2007

JOSÉ MOJICA MARINS

RETROSPECTIVA JOSÉ MOJICA MARINS – 50 ANOS DE CARREIRA
10 a 25 de novembro de 2007



...na Cinemateca e no CCBB/SP

13 novembro, 2007

9a. Festa do Livro da USP

Mais de 100 editoras, desconto mínimo de 50%.

21/11 a 23/11 das 9h ás 21h


prédio de Geografia e História da USP
FFLCH - Cidade Universitária - São Paulo

http://www.edusp.com.br/

09 novembro, 2007

Música 1

Bom, parece fácil. Não... Realmente é muito fácil fazer música assim. Pena que é a versão grátis e não dá para salvar. Mas espera! Baixe o programa; veja o mapa acima; e aumenta o som.
Fruity Loops Studio - http://www.flstudio.com/

07 novembro, 2007

Carioba na USP!


A escola em que estou lecionando neste ano, a E. E. Condomínio Carioba/Recanto Marisa, visitará três museus da USP: Arqueologia e Etnologia, Anatomia Humana e o Paço das Artes. Como fui eu que organizei essa excursão, acabou ficando tudo para última hora, mas acho que vai dar tudo certo...

05 novembro, 2007

Brasil em transe

Ultimamente em todas as rodas de amigos, a discussão (no bom sentido) chega a um ponto de divergência. Desculpem, mas não posso aceitar e concordar com essa realidade que oprime grande parte da população apática que parem as vezes com zumbis movidos a despertador e cartão de ponto. A Classe Média - uma elite neste país de profundo abismo social - defende o que é seu (e proteje a esperta, invisível e verdadeira elite) e não percebem que também são zumbis. Fico parecendo um louco as vezes defendendo algo que parece utópico. Sinto (e fica a sensação) de que brigo com o vento. Com uma realidade brutal que esmagará este tolo sonhador a qualquer instante. Me sinto só. Mais um zumbi. Parece que perderei minhas forças nesta terra em transe... Mas eis que:
O Brasil de hoje é fruto do golpe de 1964
* http://carosamigos.terra.com.br/

por Hamilton Octavio de Souza

O golpe militar de 1964 impôs não apenas 21 anos de ditadura, mas também o ambiente político e cultural que possibilitou – no período da “redemocratização” – ao neoliberalismo aportar com tudo no território brasileiro, estimulado pelas elites empresariais, saudado pelas classes médias e engolido pelos trabalhadores sem maiores resistências.
Em plena Guerra Fria, com o imperialismo norte-americano jogando pesado contra os blocos socialista e terceiro-mundista, o golpe interrompeu o processo de reformas de base articulado por lideranças trabalhistas como o governo João Goulart. As reformas faziam sentido no bojo do desenvolvimento industrial das décadas de 40 e 50, e representavam a justa cobrança dos trabalhadores no acerto de contas com o capital, especialmente para virar a página do atraso oligárquico.
Com o golpe, a experiência educacional transformadora foi duramente reprimida e todo o sistema passou a ser controlado de cima para baixo, com rígida vigilância. Tanto é que inúmeros professores e projetos educacionais foram banidos. Ao mesmo tempo acelerou-se o processo de privatização do ensino superior. Foram criadas as “fundações sem fins lucrativos” que enriqueceram tanta gente. As fábricas de diplomas ganharam status de faculdades e universidades. O sistema criado na ditadura permanece intacto, não apenas vigora até hoje, como é um dos pilares de formação e sustentação intelectual do neoliberalismo.
O projeto de reforma agrária de Celso Furtado, que o governo João Goulart ensaiava colocar em prática, previa a desapropriação de todas as terras ao longo das rodovias e ferrovias, de forma que se pudessem assentar rapidamente todas as famílias que quisessem trabalhar na terra. O golpe de 1964 abortou a reforma agrária e até hoje o Brasil não conseguiu resolver a secular questão agrária e nem criar um modelo para o desenvolvimento da agricultura familiar, a produção de alimentos e a proteção ambiental. Ao contrário, o Brasil agora convive com o latifúndio improdutivo e com o latifúndio do agronegócio – a concentração da terra voltada para a exportação (soja, eucalipto, cana e pecuária), altamente destruidora das reservas florestais, dos recursos hídricos e do meio ambiente.
Nem bem o Brasil saiu da ditadura militar, em 1985, e as elites brasileiras já estavam salivando para privatizar o patrimônio público acumulado nos anos de centralização e de estatização, quando os gestores do regime endividaram o País e o povo brasileiro com inúmeros projetos faraônicos. A ditadura acelerou a destruição da Amazônia com a rodovia Transamazônica e os projetos fracassados de colonização; a ditadura acelerou a destruição dos recursos hídricos com os projetos de grandes hidrelétricas; a ditadura acelerou a destruição cultural do Brasil com os seus projetos autoritários de educação e comunicações. O apoio da ditadura à TV Globo e às demais redes de televisão foi decisivo para “formar” gerações alienadas com a cabeça no consumo e no circo. O sistema de controle da informação e da cultura montado pela ditadura continua intacto até hoje – sob o domínio de alguns grupos empresariais e coronéis eletrônicos espalhados no território nacional.
Nem bem saiu da ditadura e ingressou no neoliberalismo, as elites brasileiras avançaram sobre os direitos dos trabalhadores, retiraram conquistas de décadas, investiram pesado nas “flexibilizações” e “desregulamentações” da legislação trabalhista e social, passaram a arrochar sistematicamente os salários, colocaram milhões na informalidade e multiplicaram várias vezes o exército de reserva – também chamado de desemprego estrutural. Isso só foi possível porque a sociedade brasileira moldada pelos 21 anos de ditadura apagou da memória e da história oficial as lutas feitas e as reformas sonhadas antes de 1964. Depois do último embate, nas eleições de 1989, quando as forças democráticas e populares foram derrotadas – em “eleições livres” – pelo neo-coronelismo apoiado pela velha imprensa empresarial e pelo aparato televisivo construído pelo regime militar, a resistência democrática e popular entrou em declínio, importantes setores da esquerda se renderam ou foram cooptados pelo modelo político-econômico, as propostas transformadoras e socializantes desapareceram dos sindicatos e das universidades. É nesse quadro que o movimento social ainda tenta se reerguer – com muita dificuldade.
Basta lembrar que toda a imprensa brasileira – com exceção do jornal Ultima Hora – apoiou o golpe militar de 1964, na defesa dos interesses dos fazendeiros, do capital industrial nacional e do capital estrangeiro. Da mesma forma, hoje, a grande maioria da imprensa brasileira defende ardentemente os postulados do neoliberalismo, apóia a entrada desenfreada do capital estrangeiro, o sistema financeiro concentrado em grandes bancos e a concentração da terra para o agronegócio. Os motivos de fundo para o golpe de 1964 constituem ainda hoje o programa em vigor das elites dominantes. Isso significa que o golpe de 1964 pode ser considerado completamente vitorioso, pois interrompeu de forma duradoura – há 43 anos – o que estava sendo ensaiado de transformações em favor das classes trabalhadoras. Desde então os trabalhadores não vivenciaram mais nenhum processo de reformas que pudesse mudar as estruturas do País. O Brasil é hoje mais capitalista do que já foi em toda a sua história. Com todos os problemas que esse sistema produz.

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.

04 novembro, 2007

Falta muito?

Os shows de domingo (28) do Tim Festival, no Anhembi, estavam previstos para acabar às 2h de segunda, mas só terminaram às 5h. Leitores do Guia que foram às apresentações agradecem aos organizadores do evento pela iniciativa de tentar prolongar a diversão do público ao máximo (não foi isso?), mas têm sugestões para as próximas vezes que eles tiverem idéias bem-intencionadas como esta. Ricardo Barros propõe que as horas adicionais sejam preenchidas por atividades divertidas - e não por intervalos que às vezes duraram mais de uma hora e meia. (Caso as pausas sejam realmente necessárias, Renata Andrade promete indicar aos produtores bons fabricantes de bancos e pufes, para que ninguém precise ficar em pé por tanto tempo ou sentado no concreto sujo.) Juliana S. sugere que o evento comece mais cedo, para que não seja necessário trabalhar com sono no dia seguinte. Cícero Barbosa se propõe a ajudar os organizadores a calcular a quantidade de bebida necessária para abastecer o público durante as dez horas e meia de shows - para que ela não acabe novamente mais de três horas antes do fim do evento. (E até colabora para procurar fornecedores que cobrem menos de R$ 4 por um copo de água, por exemplo.) Se ainda assim a quantidade não for suficiente, Lukas Strauss se candidata a ajudar os funcionários do caixa a devolver o dinheiro de quem quiser trocar as fichas de consumo compradas antes de acabar a bebida - ou os pastéis. E Felipe Magalhães promete indicar aos produtores uma boa empresa de limpeza, que manteria os banheiros em condições adequadas de uso até o fim das apresentações. Livres do cansaço e da irritação que estas sugestões poderiam evitar, eles esperam, da próxima vez, poder avaliar melhor a qualidade dos shows- e quem sabe até se divertir um pouco.
Sexta-feira, 2 novembro de 2007 - GUIA CADERNO 2 - O Estado de S. Paulo

02 novembro, 2007

A Cidade

"... o que a cidade mais deteriora no homem é a inteligência porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância."